sexta-feira, 1 de abril de 2011

TRABALHO MEIO DE TRANSMISSÃO

Maria da Penha de Souza.

CABO COAXIAL


É um cabo condutor de sinais constituído por várias camadas de fios de cobre, protegido por uma blindagem e material isolante que permite transmissões elevadas de frequência para longas distâncias.


A vantagem de sua utilização em relação a outros condutores tradicionais é que devido à sua blindagem a proteção contra interferências eletricas externas é bem maior. Nesse caso é utilizado para reduzir os efeitos e sinais emitidos por esses fenômenos de interfeência sob os sinais que serão transmitidos. De modo geral, são utilizados desde a aplicação de áudio à ligação de rede de computadores, transmissores e receptores de rádio e TV.


Caracteriza-se pela forma circular e metálica que cria uma blindagem, isolando o condutor interno peotegendo-o das interferências. Devido a essa proteção, existe também a possibilidade de que as frequências e dados que circulam pelo condutor não interfiram em outros equipamentos.


Em casos de transmissão de redes de computadores onde as frequências são elevadas, a transmissão por cabo coaxial é mais superficial, e para aumentar a superfície de condução necessita-se somar a superfície dos pequenos condutores com a área da superfície de condução para diminuir a resistência da malha condutora.


CABO PAR TRANÇADO


Nos anos 90 o cabo coiaxial foi substituído pelo cabo par trançado, pois com a evolução da tecnologia no que diz respeito a rede de computadores ocorreu a necessidade de aumento na rede de transmissão. O cabo par trançado caracteriza-se por dois fios enrolados em forma de espiral que além de servir como redutor de ruídos, mantém as caracteísticas elétricas do fio durante toda a extensão, possibilitando a transmissão digital e analógica, além de possuir um baixo custo tanto do cabo como na manutenção da rede, tem uma maior taxa de transferência de arquivos.


É utilizado muito comumente em equipamento de internet banda larga, com redes de até 100 metros de extenção e redes domésticas através de cabo UTP categoria 5.


As taxas de transmissão usadas nas redes com o cabo par trançado são de 10Mbps (Ethernet); 100Mbps (Fast Ethernet) ou 1000 Mbps (Gigabit Ethernet).


Na maioria das vezes, a baixa proteção em alguns componentes da linha de transmissão pode provocar a indução nos condutores que são ocasionadas por interferências externas como por exemplo mau contato acidental com outras linhas de transmissão sem isolamento adequado, tempestades com raios, proximidades com fios de alta tensão.


A qualidade da linha de transmissão depende também da qualidade dos condutores empregados e depende também de adaptação de algumas tecnicas para evitar essa indução.


Os cabos de par trançados possuem três tipos:


UTP - ou par trançado sem blindagem, é o mais utilizado tanto em redes domésticas como em grandes redes industriais, pela facilidade de manuseio, instalação e baixo custo, tendo como desvantagem o fato de naõ ser blindado podendo sofrer algumas interferências, não podem ser instaladois proximo a geradores de campos magneticos e nem em lugares com alto grau de umidade.


STP - ou par trançado blindado, é feito com uma malha metálica e pode ser usado em lugares com interferência eletromagnéticas acentuada, porém a sua desvantagem é que possui um custo mais elevado em relação ao cabo UTP.


Por último, destaca-se o cabo FTP, são cobertos peka mesma blindagem dos cabos STP, porém tem uma proteção extra de uma película de metal enrolada sobre cada par trançado, diminuindo a interferência eletromagnética, aumentando a resposta à mesma. Também possui um custo muito elevado e a necessidade de maiores cuidados para garantir uma maior eficácia diante das interferências.


Inicialmente os cabos UTP foram padronizados pelas normas EIA/TIA - 568-B e dividos em 9 categorias. Porém, as categorias (CAT1. CAT2, CAT3, CAT4, E CAT5)Não são mais recomendadas pelas nomas EIA/TIA - 568-B.


As categorias recomendadas são:


CAT 5e (categoria do cabo 5e) Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000 BASE -T Gigabit Ethernet, criada com a nova revisão da norma EIA/TIA -568-B.


CAT 6 - Categoria de cabo 6 definido pela norma ANSI EIA/TIA -568-B-2.1, possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz, pode ser usado em redes Gigabit Ethernet com velocidade de 1000 Mbps.


CAT 6A - Uma vesão melhorada dos cabos CAT6, seus cabos suportam até 500 MHz, podendo ter até 55 metros no caso da rede ser de 10000 Mbps. Podem ter até 100 metros, possuem conectores específicos que ajudam a evitar interferências. tem menos flexibilidade devido a separação dos fios uns dos outros aumentam seu tamanho.


CAT 7 - Criado para permitir a criação de rede 10 Gigabit de 100 metros, usando fio de cobre.



PADRÃO


O tecnico montador da rede deve seguir uma sequencia de cores quando for montar os cabos, deste modo, garante uma melhor transmissão e evita perda de pacotes. É essencial que todos os cabos dentro de uma instalação sigam o mesmo padrõ de montagem.


A sequência prevista pelas normas EIA/TIA 568 - B são duas:


T 568A que usa a sequência de cores BRANCO E VERDE, VERDE, BRANCO E LARANJA, AZUL. BRANCO E AZUL, LARANJA E CASTANHO, CASTANHO.


T 568B usa a sequência BRANCO E LARANJA, LARANJA, BRANCO E VERDE, AZUL, BRANCO E AZUL, VERDE, BRANCO E CASTANHO, CASTANHO.


Quando duas pontas de um cabo usam a mesma montagem é chamado de cabo DIRETO, serve para ligar estações de trabalho e roteadores a switches ou hubs, e quando cada ponta utiliza uma das montagens é chamado de CROSSOVER, serve para ligar equipamentos do mesmo tipo entre si.


O comprimento limite para extensão de cabos usados em transmissão de dados em Ethernet; Fast Ethernet ou Gigabit Ethernet é de no máximo 100 metros, mas, caso haja a necessidade de uma extenção maior, são utilizados repetidores, instalação de uma ponte de rede ou um switch no meio do caminho, dse forma que cada enlace (distância) tenha no máximo 100 metros.


Os cabos UTP ainda são divididos em sólidos e flexiveis pelas normas EIA/TIA - 568-B. Em cabos solidos onde os condutores são formados de um unico filamento deve ser usado para instalação onde não ocorre uma ocilação, ou seja, onde não há movimentação dos cabos constatemente, já o cabo flexível é indicado para instalação onde há movimentação, onde com a flexibilidade do cabo segue o movimento do mesmo e sendo assim, não interfere na transmissão.


CROSSOVER


Utilizado para conectar um computador no outro através do cabo par trançado fazendo um cruzamento externo entre entradas e saidas dos micros pelas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (hub ou switch) ou ligação de modems.


FIBRA OPTICA


Utilizada na transmissão de ondas de luz (ondas eletromagnéticas) feitas de plástico ou vidro, também é chamada de guiado porque as ondas são são guiadas na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais contrárias à transmissão "sem fio" e o meio é chamado de não guiado.


A luz transmitida por uma fibra optica pode alcançar um nível muito elevado de transmissão, podendo atravessar oceanos mesmo dentro de um meio físico. Para a transmissão de dados coma fibra optica são necessários o uso de equipamentos especiais que contém o componente fotoemissor podendo ser LED (diodo emissor de luz) ou um diodo laser, o fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os sinais de valores digitais binários (0 e 1).


A vantagem da fibra optica é que possui dimensões reduzidas, transporta grande quantidade de informação em um espaço de tempo minimo, é imune a interferências eletromagnéticas e a matéria prima de sua composição é facil de ser encontrada. Mas as desvantagem é que possui um custo muito elevado tanto na compra como na manutenção da rede, não possuem cápsulas de proteção e são geralemnte muito frágeis, o que exige um cuidado maior, os componentes opticos não são padronizados, o que dificulta sua manutenção, deve ser inteiriça em toda a sua extenção, não sendo possivel a utilização de repetidores de sinais de transmissão.


Um meio onde é insdispensavel o uso da fibra optica é na medicina e em telecomunicação, isso se dá pelo fato de a fibra optica se invulnerável a interferências eletroimagnéticas por não transmitirem pulsos eletricos.


Existem dois tipos basicos de fibra opticas:


MONOMODO - Permite oapenas o uso de um sinal de luz pela fibra, utiliza menores dimensões em relação a outros tipos de fibras, menor dispersão dos sinais, o facilita uma melhor transmissão dos sinais utizando laser como fonte geradora de sinal.


MULTIMODO - Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorência como po exemplo LEDs (um custo menor), diâmetro grandes facilitando umna maior concentração de fontes luminosas nececitando menor precisão nos conectores, muito usado em pequenas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância ocorre muita perda devido a dificuldade de conecção das fibras opticas.


Trançando um paralelo entre os três tipos de cabos apresentados, a tecnologia avança sempre, melhorando o desempenho da transmissão de dados por distãncias cada vez maiores, sendo assim, onde nos anos 90 o cabo mais usado era o Cabo COAXIAL, por possuir baixo custo, facilidade de implantação, mas, com a necessidade de aumento na transmissão de dados principalmente através de redes de computadores, o cabo coaxial foi substituído pelo CABO PAR TRANÇADO, que também tem um baixo custo tanto na instalação da rede como também na manutenção da mesma, pode transferi uma quantidade maior de arquivos para distâncias maiores, e tendo a possibilidade de utilização de conectores ou pontes de rede, caso seja necessário uma transmissão em uma maior distãncia, o cabo Par Trançado é o mais utilizado na atualidade principalmente em redes domésticas e grandes instalações de redes industriais devido ao seu baixo custo, mas possui a desvantagem da falta de blindagem, o que diminue a proteção contra as interferências eletromagnéticas, o cabo de FIBRA OTICA tem uma velocidade considerável em elação ao par trançado e o coaxial, porém possui um custo muito elevado, e geralemente é mais usado na medicina e na transmissão em telecomunicação por se aproximar da velocidade da luz, onde os sinais chegam mais rapidamente aos seus receptores.

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