segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como Surgiu o E-Mail?






O correio eletrônico é anterior ao surgimento da Internet. Os sistemas de e-mail foram uma ferramenta crucial para a criação da rede internacional de computadores.
O primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores que se tem notícia foi criado em 1965, e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe. Apesar de a história ser um tanto obscura, acredita-se que os primeiros sistemas criados com tal funcionalidade foram o Q32 da SDC e o CTSS do MIT.
O sistema eletrônico de mensagens transformou-se rapidamente em um “e-mail em rede“, permitindo que usuários situados em diferentes computadores trocassem mensagens. Também não é muito claro qual foi o primeiro sistema que suportou o e-mail em rede. O sistema AUTODIN, em 1966, parece ter sido o primeiro a permitir que mensagens eletrônicas fossem transferidas entre computadores diferentes, mas é possível que o sistema SAGE tivesse a mesma funcionalidade algum tempo antes.
A rede de computadores ARPANET fez uma grande contribuição para a evolução do e-mail. Existe um relato que indica a transferência de mensagens eletrônicas entre diferentes sistemas situados nesta rede logo após a sua criação, em 1969. O programador Ray Tomlinson iniciou o uso do sinal @ para separar os nomes do usuário e da máquina no endereço de correio eletrônico em 1971. Considerar que ele foi o “inventor” do e-mail é um exagero, apesar da importância dos seus programas de email: SNDMSG e READMAIL. A primeira mensagem enviada por Ray Tomlinson não foi preservada; era uma mensagem anunciando a disponibilidade de um e-mail em rede. A ARPANET aumentou significativamente a popularidade do correio eletrônico.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tarefa para fazer em Sala (07/04/2011 – 22:00)

1. Pesquisar Protocolo de Comunicação e Modelo OSI
2. Dividir em grupos
3. Elaborar 10 perguntas cada grupo
4. Trocar as perguntas entre os grupos (nenhum grupo pode responder as perguntas que criou)
5. Postar no blog até o final da aula

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Material para Aula de Hoje (06/04/2011)

Imprimir e levar para a aula

Topologia de rede

Diversas topologias de rede.
A topologia de rede descreve como é o layout de uma rede de computadores através da qual há o tráfego de informações, e também como os dispositivos estão conectados a ela.
Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós (computadores) da rede. Topologias podem ser descritas fisicamente e logicamente. A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica descreve o fluxo dos dados através da rede.
Barramento

Topologia em barramento
Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados.[1][2] Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.
Essa topologia utiliza cabos coaxiais.[2] Para cada barramento existe um único cabo, que vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um computador será inserido na rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma delas recebe um conector BNC. No computador é colocado um "T" conectado à placa que junta as duas pontas. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam esse modelo, é uma tecnologia obsoleta.
Embora esta topologia descrita fisicamente ter caído em desuso, logicamente ela é amplamente usada. Redes ethernet utilizam este tipo lógico de topologia.
Anel

Topologia em anel
Na topologia em anel os dispositivos são conectados em série, formando um circuito fechado (anel).[1] Os dados são transmitidos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu destino.[1] Uma mensagem enviada por uma estação passa por outras estações, através das retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou pela estação fonte.[1] Os sinais sofrem menos distorção e atenuação no enlace entre as estações, pois há um repetidor em cada estação. Há um atraso de um ou mais bits em cada estação para processamento de dados. Há uma queda na confiabilidade para um grande número de estações. A cada estação inserida, há um aumento de retardo na rede.[2] É possível usar anéis múltiplos para aumentar a confiabilidade e o desempenho.
Estrela

Topologia em estrela
A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto central da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede. Esta topologia se aplica apenas a pequenas redes, já que os concentradores costumam ter apenas oito ou dezesseis portas. Em redes maiores é utilizada a topologia de árvore, onde temos vários concentradores interligados entre si por comutadores ou roteadores.

Árvore

Topologia em árvore
A topologia em árvore é essencialmente uma série de barras interconectadas.[2] Geralmente existe uma barra central onde outros ramos menores se conectam. Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de barra padrão.
Cuidados adicionais devem ser tomados nas redes em árvores, pois cada ramificação significa que o sinal deverá se propagar por dois caminhos diferentes. A menos que estes caminhos estejam perfeitamente casados, os sinais terão velocidades de propagação diferentes e refletirão os sinais de diferente maneira. Em geral, redes em árvore, vão trabalhar com taxa de transmissão menores do que as redes em barra comum, por estes motivos.
Híbrida
É a topologia mais utilizada em grandes redes.[2] Assim, adequa-se a topologia de rede em função do ambiente, compensando os custos, expansibilidade, flexibilidade e funcionalidade de cada segmento de rede.
Muitas vezes acontecem demandas imediatas de conexões e a empresa não dispõe de recursos, naquele momento, para a aquisição de produtos adequados para a montagem da rede. Nestes casos, a administração de redes pode utilizar os equipamentos já disponíveis considerando as vantagens e desvantagens das topologias utilizadas.
Consideremos o caso de um laboratório de testes computacionais onde o número de equipamentos é flutuante e que não admite um layout definido. A aquisição de concentradores ou comutadores pode não ser conveniente, pelo contrário até custosa. Talvez uma topologia em barramento seja uma solução mais adequada para aquele segmento físico de rede.

A primeira ligação telefônica internacional

Curiosidade: 
A primeira ligação telefônica internacional!!!

A primeira ligação telefônica internacional foi feita em 25 de dezembro de 1900, em uma experiência para determinar se a voz humana poderia ser levada por cabos usados para telégrafos, entre Key West, nos Estados Unidos, e Havana, em Cuba. 

"Por um bom tempo não houve som, exceto o barulho ouvido à noite, às vezes, causado pela corrente de eletricidade”. 

Porém continuou a ligar para Cuba, quando ele finalmente ouviu as palavras "Eu não estou te entendendo".


sábado, 2 de abril de 2011

Trabalho

GEOVANE CODECO



1. CABO COAXIAL


DESCRIÇÃO: é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais. É constituído por diversas camadas concêntricas e isolantes, dai o nome coaxial. É constituído por fio de cobre revestido por um material isolante e rodeado por uma blindagem.


VANTAGENS: A principal vantagem é a sua blindagem, que o protege contra o fenômeno da indução, causada por interferências eletromagnéticas. USOS: ligações de áudio, de redes de computadores, de sinais de radio frequência de radio e TV e nas topologias físicas em barramento.

CARACTERISTICAS E FUNCIONAMENTO: a malha circular e metálica impede que interferências externas atinja o condutor interior e também que frequências e dados do condutor interior atinjam o exterior. Quando as frequências são elevadas, a malha condutora aumenta a superfície de condução e tem sua resistência diminuída.


UTILIZAÇÃO: com velocidade máxima de transmissão de até 10Mbps, foi utilizado até meados da década de 90 e ainda é usado em telecomunicações.

2. CABO PAR TRANÇADO

HISTORICO: devido ao avanço das redes de computadores, o cabo coaxial foi substituído pelo cabo par trançado, pois este uma maior taxa de transferência de dados e informações, baixo custo e fácil manutenção da rede. É usado em redes com taxas de 10Mbps até 1000Mbps, equipamentos para internet banda larga e para ligar placas de redes em HUBs e SWITCHs.


TAXA DE TRANSMISSÃO: A qualidade da linha de transmissão que utiliza o par de fios depende da qualidade dos condutores, bitola dos fios, técnicas usadas para a transmissão dos dados e proteção dos componentes da linha para evitar a indução, que é causada por alguma interferência elétrica externe, motores, mau contato ou mesmo tempestades elétricas.

TIPO: Par Trançado sem Blindagem: é o mais usado devido ao fácil manuseio, instalação e por ser o mais barato para distancias de até 100 metros. Pela falta de blindagem, não pode ser usado em lugares que geram campos magnéticos. Par Trançado com Blindagem: possui blindagem feita com malha metálica. É indicado para uso em lugares que geram campos magnéticos, sendo mais caro do que o cabo sem blindagem. Cabo FTP: semelhante ao cabo sem blindagem , possui uma película de metal enrolada sore cada par trançado, melhorando a resposta ao EMI. Exige maiores cuidados.


CATEGORIA: • CABO CAT 1: cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. • CABO CAT 2: formado por dois pares de fios blindados para transmitir voz e por dois pares de fios não blindados para transmitir dados. • CABO CAT 3: cabo não blindado usado para dados de até 10 Mbps com capacidade de banda de até 16 MHz. • CABO CAT 4: cabo não blindado que pode ser usado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. • CABO CAT 5: usado em redes Fast Ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps • CABO CAT 5 E: uma melhoria da categoria 5, pode ser usado para frequências de até 125 MHz em redes 1000 base T. • CABO CAT 6: possui banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes a velocidade de 1000 Mbps. • CABO CAT 7: criado para permitir a criação de rede 10 Gigabit Ethernet de 100 metros usando fio de cobre. PADRÃO T568A E T568B: T568A: branco verde, verde, branco laranja, azul, branco azul, laranja, branco castanho, castanho. T568B: branco laranja, laranja, branco verde, azul, branco azul, verde, branco castanho, castanho.

CROSS OVER: cabo de rede par trançado que permite a ligação de computadores pelas respectivas placas de rede, sem a necessidade de um concentrador ( HUB ou SWITCH). 3. FIBRA OPTICA:


FUNCIONAMENTO: um feixe de luz é lançado por uma extremidade da fibra e, devido as características da fibra, esse feixe de luz percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.

VANTAGENS: • Dimensões reduzidas. • Matéria – prima abundante • Imunidade às interferências eletromagnéticas. • Capacidade para transportar grandes quantidades de informações.


DESVANTAGENS: • Custo elevado de compra e manutenção. • Fragilidade das fibras óticas sem encapsulamento. • Dificuldade de conexão das fibras óticas. • Falta de padronização dos componentes ópticos.

APLICAÇÕES: devido a imunidade à interferências eletromagnéticas, a fibra óptica é usada na medicina e em telecomunicações, substituindo os fios de cobre.


TIPOS DE FIBRAS: • MONOMODO: fibra com menor dimensão, permitindo o uso de apenas um sinal de luz pela fibra. Usando laser como fonte de geração de sinal, tem maior banda passante por ter menos dispersão. • MULTIMODO: usada em curtas distancias por causa do preço e facilidade de implementação, utiliza LEDs como fontes luminosas e tem diâmetros grandes, que facilita o acoplamento de fontes luminosas. 4. FAÇA UM PARALELO ENTRE OS CABOS PAR TRANÇADO, COAXIAL E FIBRA ÓPTICA, SALIENTANDO O MAIS USADO.

Cada forma de transmissão de dados requer um tipo especifico de meio de comunicação. Para lugares com certe grau de interferências eletromagnéticas e com baixa taxa de transmissão de dados o cabo coaxial seria o mais indicado por causa de sua blindagem adicional. Em lugares com pouca interferência e uma taxa de transmissão de dados um pouco mais elevada, o cabo par trançado é o mais indicado devido à sua boa relação custo/beneficio. Devido ao seu alto custo, a fibra óptica apenas é indicada em situações em que a taxa de transmissão de dados é muito elevada, a distancia para a conexão é muito grande e quando há um alto grau de interferências. Atualmente o meio de transmissão mais usado é o cabo par trançado, pois ele é barato, tem fácil manutenção e se adapta às necessidades de transmissão de dados e informações atuais.

TRABALHO BIMESTRE

DERANICE CARLA


1 CABO COAXIL

DESCRIÇÃO É um cabeamento que possuem quatro camadas: um condutor de núcleo central de fio sólido interno de cobre, um isolamento interno de plástico chamado dielétrico, uma malha de metal que protege as duas camadas internas, e por ultimo um revestimento de plástico chamado de jaqueta. Esse tipo de cabo possui 4 modelo: 10Base5, 10Base2, RG-59/U e RG-62/U.

VANTAGENS Devido seu condutor possuir a folha metálica torna-se mais seguro sua transferências de sinal, evitando interferências externas, ou seja, sua blindagem é mais segura quanto aos outros cabos de transmissões tradicionais.

USOS São usados para ligações de áudio, ligações de rede de computador e antena de TV.

CARACTERISTICA E FUNCIONAMENTO A malha é circular e metálica; a blindagem é eletromagnética; para rede de computador a condução é superficial. Cada modelo possui seu respectivo funcionamento, exemplificando o cabo do tipo 10Base5 que através de transceptores é perfurado ate o cabo central para a transferência de dados, RG-59/U é utilizado para antenas parabólicas e o RG-62/U é usado em rede Arcnet,. Por fim o 10Base2, que é utilizado em rede de computador, são ligados à placa de rede usando conectores BCN, que por sua vez são ligados a conectores T ligados na placa de rede, quando for mais de um micro são necessários dois terminadores para fechar o circuito.

UTILIZAÇÃO Se tratando do 10Base2 e do 10Base5 o “10” quer dizer que a velocidade máxima de transferência é de 10 Mbps. Utilizava se muito ate na meada do anos 90, o 10Base5 desde os anos 80 foi diminuindo sua utilização. 2 CABO PAR TRANSADO

HISTÓRICO Os cabos “par transado” surgiram desde a década de 90, com a diminuição da utilização do cabo coaxial, o cabo par transado foi sendo inserido no mercado. O nome se dá pela logica de possuir 4 pares de cabo sendo cada par é transado.

TAXA DE TRANMISSÃO S Sua taxa de transmissão vai de 10Mbps (Ethernet), 100Mbps (Fast Ethernet) até 1000Mbps (Gigabit Ethernet), depende se sua categoria.

TIPO São 3 tipos: UTP (Unshielded Twisted Pair), STP (Shielded Twisted Pair) e ScTP ( Screend Twisted Pair).

UTP – É tipo de cabo que não possui uma blindagem, porém com seus cabos transados na transferência de dados diminui a interferência externa através de uma técnica chamada de cancelamento. É o cabo mais utilizado nas redes de computadores. STP – É o tipo de cabo que possui uma blindagem (malha metálica), tanto individual (cada par) quanto a simples que é externa, que seria um UTP adicionado uma malha metálica externa aos à todos pares de uma só vez. ScTP – Este cabo possui a mesma blindagem individual à do STP.

CATEGORIA

CABO CAT 1: cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. CABO CAT 2: formado por dois pares de fios blindados para transmitir voz e por dois pares de fios não blindados para transmitir dados. CABO CAT 3: cabo não blindado usado para dados de até 10 Mbps com capacidade de banda de até 16 MHz. CABO CAT 4: cabo não blindado que pode ser usado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. CABO CAT 5: usado em redes Fast Ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps CABO CAT 5 E: uma melhoria da categoria 5, pode ser usado para frequências de até 125 MHz em redes 1000 base T. CABO CAT 6: possui banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes a velocidade de 1000 Mbps. CABO CAT 7: criado para permitir a criação de rede 10 Gigabit Ethernet de 100 metros usando fio de cobre PADRÃO T568A E T568B • T568A: branco verde, verde, branco laranja, azul, branco azul, laranja, branco castanho, castanho. • T568B: branco laranja, laranja, branco verde, azul, branco azul, verde, branco castanho, castanho. CROSS OVER É cruzamento dos dados dentro do hub, já que um par de fio é para a transmissão e o outro para a recepção, sendo assim este cruzamento que é chamado de cross over é fundamental para a transferências de dados de um micro para o outro. 2 FIBRA OPTICA

FUNCIONAMENTO Diferente dos cabos coaxial e par transado, os de fibra óptica são do que fios de cobre que transportam sinais elétricos, a fibra óptica transmite luz e por isso isola qualquer tipo de interferência eletromagnética, como os cabos são feitos de plástico e fibra de vidro, a transmissão é a parti da luz que é enviada independente do material usado ou aplicado, é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra, e pelas características ópticas do meio, esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões a fim de transmitir os dados.

VANTAGENS • Dimensões reduzidas. • Matéria – prima abundante • Imunidade às interferências eletromagnéticas. • Capacidade para transportar grandes quantidades de informações.

DESVANTAGENS: • Custo elevado de compra e manutenção. • Fragilidade das fibras óticas sem encapsulamento. • Dificuldade de conexão das fibras óticas.

APLICAÇÕES Suas aplicações por ser imune a interferências externas é aplicado na medicina ( ex.: endoscopia) e em telecomunicações (ex.: internet).

TIPO DE FIBRAS Possui dois tipo: monomodo e multimodo. Monomodo também chamado de modo simples, que transmite apenas um sinal de luz, usando laser como fonte de geração de sinal, tem maior banda passante por ter menos dispersão. Multimodo ou modo múltiplo a densidade do núcleo permanece constante desde o centro até as bordas, assim são lançados sinais de mais fontes luminosas. 3 FAÇA UM PARALELO ENTRE OS CABOS PAR-TRANSADO, COAXIAL E FIBRA OPTICA, SALIENTANDO O MAIS UTILIZADO.

Todos os tipos de meios de transmissão que foi citado possuem suas vantagens e desvantagens. O coaxial é fio que com suas malhas protetoras à interferências externas se torna um meio menos arriscado, porém na sua utilização em redes de computador não é muito aconselhado devido suas conexões entre os micros, caso haja um micro apresentar uma falha na transferência de dados, os outros micros não receberam as transferências que circulam na rede. O cabo par trançado possui o blindado e não blindado, o mais utilizado é sem blindagem, que tem custo mais baixo, e mesmo com as técnicas de cancelamento que pode sofrer interferências é mais conveniente por causa de sua forma de instalar, já o de fibra óptica só é utilizado mais quando a um nível de transferência muito grande. Portanto o mais utilizado é de par trançado.

Trabalho - Meios de Transmissão


Raquel Lacerda Menegusse


Cabo Coaxial


Tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais, é constituído por diversas camadas concêntricas de condutores e isolantes. É constituído por um fio de cobre, revestido de material isolante e rodeado de uma blindagem.


Suas vantagens em relação aos outros cabos se devem ao fato de possuir uma blindagem adicional, que o protege contra interferências elétricas ou magnéticas externas.


É muito utilizado porque reduz os efeitos e sinais externos sobre os sinais a transmitir. É utilizado em diversas aplicações como: áudio, rede de computadores e até linhas de transmissão de frequência da ordem dos Gigahertz. Graças à proteção que o cabo coaxial possui contra ruídos, a velocidade de transmissão é bem elevada.

A malha metálica condutora é circular e metálica para criar uma gaiola de Faraday, isolando assim o condutor interior de interferências, frequências e dados que circulam pelo condutor não conseguem atingir o exterior pelo isolamento da malha, não interferindo assim em outros equipamentos.


Foi utilizado até meados dos anos 90, a velocidade máxima de transmissão é de 10 Mbps e hoje ainda é usado em telecomunicações.


Cabo par trançado


Começou a substituir o cabo coaxial devido ao avanço das redes de computadores, pois possui uma maior taxa de transferência de arquivos, baixo custo do cabo e baixo custo de manutenção de rede.


A qualidade da linha de transmissão que utiliza o par de fios depende da qualidade dos condutores empregados, bitola dos fios, técnicas usadas para a transmissão dos dados através da linha e proteção dos componentes da linha para evitar a indução nos condutores.

Existem três tipos de cabos Par Trançado

UTP (Unshielded Twisted Pair) ou Par Trançado sem Blindagem – é o mais usado atualmente, tanto em redes domésticas quanto em grandes redes.


STP (Shield Twisted Pair) ou Par Trançado Blindado – o que o diferencia do UTP é que possui uma blindagem feita com malha metálica. É recomendado para ambientes com interferência eletromagnética acentuada.

ScTP (Screened Twisted Pair) também referenciado como FTP (Foil Twisted Pair) – que possui uma película de metal enrolada sobre cada par trançado, embora exija mais cuidados para garantir eficácia frente as interferências.



Os cabos UTP são divididos em 9 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio.


Categoria do cabo 1 (CAT 1) – consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos

por fios 26 AWG. Utilizados em equipamentos de telecomunicação e rádio.

Categoria do cabo 2 (CAT 2) – formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados).


Categoria do cabo 3 (CAT 3) – Cabo não blindado, usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz.

Categoria do cabo 4 (CAT 4) – Cabo não blindado, pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps.


Categoria do cabo 5 (CAT 5) – Usado em redes fast ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps.

Categoria do cabo 5e (CAT 5e) – Melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências de até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet.

Categoria do cabo 6 (CAT 6) – Possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz.


Categoria (CAT 6a) – É uma melhoria dos cabos CAT 6.

Categoria do cabo 7 (CAT 7) – Criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m usando fio de cobre.

Padrão T568A – Usa a sequência: branco e verde, verde, branco e laranja, azul, branco e azul, laranja, branco e castanho, castanho.


Padrão T568B – Usa a sequência: branco e laranja, laranja, branco e verde, azul, branco e azul, verde, branco e castanho, castanho.


Crossover é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador ou a ligação de modems.



Fibra Ótica


A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas. Possui no mínimo duas camadas: o núcleo e revestimento.


As Fibras Óticas apresentam muitas vantagens sobre os sistemas elétricos como: dimensões reduzidas, capacidade para transportar grandes quantidades de informação, atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros, imunidade às interferências eletromagnéticas, matéria-prima muito abundante.



Mas também apresentam algumas desvantagens como: custo elevado de compra e manutenção, fragilidade das fibras óticas sem encapsulamento, dificuldade de conexões das fibras óticas, acopladores tipo T com perdas muito grandes, impossibilidades de alimentação remota de repetidores, falta de padronização dos componentes ópticos.


O que torna a fibra ótica indispensável é o fato de não ser suscetível à interferência eletromagnética, pela razão de que não transmite pulsos elétricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios metálicos, como o cobre.


As fibras óticas podem ser de dois modos:

Monomodo: Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra; dimensões menores que os outros tipos de fibras; maior banda passante por ter menor dispersão; geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.


Multimodo: Permite o uso de fonte luminosas de baixa ocorrência tais como LEDS (mais baratas); diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores, muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda.



O cabo par trançado vem substituindo o cabo coaxial desde a década de 90, pois apresenta mais vantagens com relação a taxa de transferência, baixo custo de material e manutenção. É mais usado atualmente. A Fibra Ótica apresenta vantagens sobre o cabo par trançado e coaxial, pela sua imunidade às interferências eletromagnéticas, pela capacidade de transportar grandes quantidades de informação e em distâncias maiores.